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1.
Cien Saude Colet ; 29(4): e18172023, 2024 Apr.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-38655957

RESUMO

The aim of this article is to present the state of the art, in the field of public health, on cis homoparental reproduction, from 28 studies addressing barriers to reproduction by homoparental couples for legal, ethical, technical or economic reasons, in addition to prejudice and discrimination. Six studies addressed facilitators, such as receptiveness in services, availability of conception and contraceptive methods and training of health professionals. The results show that the discussion has focused more on the barriers than on the facilitating factors. This may indicate a continuing need to problematise the hegemonic model of a heterosexual, nuclear family.


O objetivo deste artigo é apresentar o estado da arte sobre a reprodução homoparental cis no campo da saúde coletiva. Vinte e oito estudos abordam barreiras para a reprodução de casais homoparentais relacionadas a questões legais, éticas, técnicas e econômicas, além de preconceito e discriminação. Seis abordam facilitadores, tais como acolhimento nos serviços, disponibilidade de métodos conceptivos e contraceptivos e a capacitação de profissionais. Os achados evidenciam que a discussão se volta mais para as barreiras do que para os facilitadores. Isso pode indicar que ainda se faz necessário promover a problematização do modelo hegemônico de família nuclear e heterossexual.


Assuntos
Anticoncepção , Humanos , Feminino , Masculino , Anticoncepção/métodos , Preconceito , Homossexualidade , Reprodução , Acessibilidade aos Serviços de Saúde
2.
Brasília; Fiocruz Brasília; 03 jan. 2023. 134 p.
Não convencional em Português | LILACS, ColecionaSUS, PIE | ID: biblio-1412008

RESUMO

Contexto: A Promoção de Saúde engloba "um conjunto de estratégias e formas de produzir saúde, no âmbito individual e coletivo, que se caracteriza pela articulação e cooperação intrassetorial e intersetorial e pela formação da Rede de Atenção à Saúde, buscando se articular com as demais redes de proteção social, com ampla participação e amplo controle social". Políticas de saúde são essenciais para responder às necessidades de saúde da população, porém sua implementação em nível local pode ser dificultada por diversos tipos de entraves. Informações sobre como países com sistemas de saúde públicos e/ou universais caracterizam e operacionalizam políticas nacionais de promoção da saúde podem ser de grande valia para tomadores de decisão no contexto brasileiro. Pergunta: Quais são os países com sistemas públicos e universais de saúde, exceto Brasil, que possuem políticas e programas de promoção da saúde e quais são suas características? Métodos: Realizou-se uma revisão rápida com base em protocolo de pesquisa previamente definido. A busca de estudos foi realizada em outubro de 2022 na base de dados PubMed e sites governamentais. Resultados: Dentre 1.235 registros recuperados da base de dados, 53 foram selecionados. Os dados extraídos apresentam informações sobre programas e políticas de promoção da saúde da África do Sul, Arábia Saudita, Austrália, Botsuana, Canadá, Cuba, Dinamarca, Espanha, Finlândia, Irlanda, Islândia, Malta, Noruega, Nova Zelândia, Portugal, Reino Unido, San Marino, Sri Lanka, Suécia. Esses estudos abordam os seguintes temas: Doenças crônicas não transmissíveis (n=9), Estilo de vida (n=7), Atividade física (n=6), Promoção da saúde e prevenção de doenças (n=5), Saúde mental (n=5), Saúde da criança e da mulher (n=4), Saúde escolar (n=4), Tabagismo (n=3), Saúde bucal (n=3), Saúde do idoso (n=2), Saúde sexual e HIV (n=2), Alimentação saudável (n=1), Saúde ocular (n=1), Saúde do homem (n=1). Dados adicionais foram obtidos em sites governamentais de Bahrein, Brunei, Butão, Geórgia, Grécia, Itália, Kuwait, Malásia, Maldivas, Omã, Taiwan, Trindade e Tobago e Ucrânia. Considerações finais: Os estudos revelam a importância de se realizar monitoramento e avaliação de políticas e programas para conhecer o processo de implementação em diferentes contextos, o alcance em termos da população-alvo, o impacto sobre indicadores de saúde, além da percepção de profissionais de saúde e usuários. Tal conhecimento é fundamental para se decidir sobre a expansão ou necessidade de ajustes dos programas de saúde.


Context: Health Promotion encompasses "a set of strategies and ways of producing health, at the individual and collective level, which is characterized by intrasectoral and intersectoral articulation and cooperation and by the formation of the Health Care Network, seeking to articulate with the other social protection networks, with broad participation and broad social control". Health policies are essential to respond to the health needs of the population, but their implementation at the local level can be hampered by various types of barriers. Information on how countries with public and/or universal health systems characterize and operationalize national health promotion policies can be of great value to decision makers in the Brazilian context. Question: What are the countries with public and universal health systems, except Brazil, that have health promotion policies and programs and what are their characteristics? Methods: A rapid review was carried out based on a previously defined research protocol. The search for studies was carried out in October 2022 in the PubMed database and government websites. Results: Among 1,235 records retrieved from the database, 53 were selected. The extracted data provide information on health promotion programs and policies in South Africa, Saudi Arabia, Australia, Botswana, Canada, Cuba, Denmark, Spain, Finland, Ireland, Iceland, Malta, Norway, New Zealand, Portugal, United Kingdom , San Marino, Sri Lanka, Sweden. These studies address the following topics: Non-communicable chronic diseases (n=9), Lifestyle (n=7), Physical activity (n=6), Health promotion and disease prevention (n=5), Mental health ( n=5), Child and women's health (n=4), School health (n=4), Smoking (n=3), Oral health (n=3), Elderly health (n=2), Health Sexuality and HIV (n=2), Healthy eating (n=1), Eye health (n=1), Men's health (n=1). Additional data was obtained from government websites in Bahrain, Brunei, Bhutan, Georgia, Greece, Italy, Kuwait, Malaysia, Maldives, Oman, Taiwan, Trinidad and Tobago and Ukraine. Final considerations: The studies reveal the importance of monitoring and evaluating policies and programs to learn about the implementation process in different contexts, the reach in terms of the target population, the impact on health indicators, in addition to the perception of health professionals. health and users. Such knowledge is fundamental for deciding on the expansion or need for adjustments in health programs.


Assuntos
Política de Saúde , Promoção da Saúde , Programas Nacionais de Saúde , Revisão , Acesso Universal aos Serviços de Saúde
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(10): 3835-3848, out. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404130

RESUMO

Resumo A Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) foi um importante passo na busca de equidade. A falta de pesquisas específicas pode ser um entrave na elaboração de estratégias que abarquem as necessidades de saúde dessa população. O objetivo deste estudo foi mapear e caracterizar a produção científica brasileira sobre a saúde da população LGBT. Utilizamos a metodologia de revisão de escopo rápida para realizar uma análise temática e bibliométrica. Incluímos estudos de pesquisadores(as) brasileiros(as) publicados em periódicos científicos. As buscas foram realizadas em quatro bases de dados, sendo incluídos 381 artigos. Os resultados indicam que a produção científica brasileira sobre a saúde de LGBT aumentou ao longo do tempo, particularmente a partir de 2016, porém observam-se lacunas em necessidades e vulnerabilidades específicas dentro dos subgrupos abarcados pela sigla LGBTQIA+. Apesar dos avanços promovidos a partir da Política Nacional de Saúde Integral LGBT, há ainda muitas lacunas na produção científica brasileira, que poderiam ser incluídas na agenda de prioridades para fomento à pesquisa.


Abstract The National Policy of Comprehensive Health of Lesbians, Gays, Bisexuals, Transvestites and Transsexuals (LGBT) was an important step in the search for equity. The lack of specific research can be an obstacle for the design of strategies that address LGBT health needs. The objective of this study is to map and characterize the Brazilian scientific production on the LGBT population health. We used the rapid scoping review methodology to perform a thematic and bibliometric analysis. We included Brazilian researchers' studies published in scientific journals. Searches were carried out in four databases, with inclusion of 381 articles in the analysis. The results indicate that Brazilian production about the health of LGBT has increased over time, particularly from 2016, but there are some gaps in specific needs and vulnerabilities within the subgroups of people covered by the acronyms LGBTQIA+. Despite the advances launched from the National Policy of Health Integral LGBT, there are still many gaps in Brazilian scientific production, which could be included in the agenda of priorities for promoting research.

4.
Brasília; Fiocruz Brasília; 31 ago. 2022. 56 p.
Não convencional em Português | LILACS, ColecionaSUS, PIE | ID: biblio-1392102

RESUMO

Contexto: De acordo com a Política Nacional de Promoção da Saúde, ações intersetoriais envolvendo o intercâmbio entre diferentes setores podem produzir soluções que melhorem a qualidade de vida. Em saúde, essa articulação pressupõe uma agenda que considera múltiplos aspectos envolvidos no processo saúde-doença e a participação de outros setores na avaliação de parâmetros sanitários importantes para a construção de políticas públicas. Pergunta: Quais são as principais estruturas ou quadros de referência (frameworks) sobre colaboração intersetorial em promoção da saúde? Método: Com base no protocolo de pesquisa, esta revisão rápida teve como objetivo identificar estruturas sobre colaboração intersetorial na promoção da saúde. A busca de evidências foi realizada em julho de 2022, por meio do Web App da plataforma Dimensions. A seleção dos estudos foi feita por dois revisores, de forma independente. Não foi realizada avaliação da qualidade metodológica dos estudos. Resultados: De 1.412 registros identificados na base de dados, doze foram incluídos nesta revisão rápida. Uma síntese narrativa apresenta as estruturas citadas nos estudos para a implementação ou análise de experiências de colaboração intersetorial na promoção da saúde. As estruturas foram agrupadas em três categorias. (1) Estrutura Saúde em Todas as Políticas (Health in all policies - HiAP): Quatro estudos sobre a estrutura HiAP abordaram os princípios que sustentam seus mecanismos, analisaram processos de implementação de colaboração intersetorial nos EUA, e os mecanismos sociais para a implementação sustentável. (2) Estruturas para promoção da saúde no contexto escolar: Quatro estudos analisaram a estrutura formatada para ação escolar, componentes e mecanismos para implementação de escolas promotoras de saúde, elementos e mecanismos na implementação de ações intersetoriais, e uma ferramenta para monitoramento de processos colaborativos. (3) Estruturas para implementação de processos de colaboração intersetorial: Quatro estudos discutiram as funções essenciais de saúde pública para as Américas, processos que facilitam a colaboração intersetorial, colaboração intersetorial para mudança social, e abordagens de planejamento para a prática de promoção da saúde. Considerações finais: Os estudos mostram que processos colaborativos intersetoriais para a promoção da saúde são complexos e exigem a utilização de diversas estratégias desde a fase de planejamento de um programa ou política. As estruturas ou quadros de referência, como ilustrado nesses estudos a partir de exemplos de implementação, podem auxiliar no planejamento e compreensão das ações necessárias para o aprimoramento da colaboração intersetorial.


Context: According to the National Health Promotion Policy, intersectoral actions involving exchanges between different sectors can produce solutions that improve quality of life. In health, this articulation presupposes an agenda that considers multiple aspects involved in the health-disease process and the participation of other sectors in the evaluation of important health parameters for the construction of public policies. Question: What are the main frameworks for intersectoral collaboration in health promotion? Method: Based on the research protocol, this rapid review aimed to identify frameworks on intersectoral collaboration in health promotion. The search for evidence was carried out in July 2022, through the Dimensions platform's Web App. The selection of studies was carried out by two reviewers, independently. Assessment of the methodological quality of the studies was not performed. Results: Of the 1,412 records identified in the database, twelve were included in this rapid review. A narrative synthesis presents the structures cited in the studies for the implementation or analysis of experiences of intersectoral collaboration in health promotion. Frameworks were grouped into three categories. (1) Health in All Policies (HiAP) Framework: Four studies on the HiAP framework addressed the principles that underpin its mechanisms, analyzed processes for implementing intersectoral collaboration in the US, and the social mechanisms for sustainable implementation . (2) Frameworks for health promotion in the school context: Four studies analyzed the formatted structure for school action, components and mechanisms for implementing health promoting schools, elements and mechanisms in the implementation of intersectoral actions, and a tool for monitoring collaborative processes . (3) Frameworks for Implementing Intersectoral Collaboration Processes: Four studies discussed essential public health functions for the Americas, processes that facilitate intersectoral collaboration, intersectoral collaboration for social change, and planning approaches to health promotion practice. Final considerations: Studies show that intersectoral collaborative processes for health promotion are complex and require the use of different strategies from the planning stage of a program or policy. Frameworks, as illustrated in these studies from implementation examples, can assist in planning and understanding the actions needed to improve intersectoral collaboration.


Assuntos
Revisão , Colaboração Intersetorial , Promoção da Saúde
5.
Brasília; Fiocruz Brasília; 06 jul. 2022. 91 p.
Não convencional em Português | LILACS, ColecionaSUS, PIE | ID: biblio-1401589

RESUMO

O problema: A Organização Mundial da Saúde (OMS) ressalta que cerca de 45% das mortes de crianças menores de cinco anos estão relacionadas à desnutrição, e que elas ocorrem principalmente em países de baixa e média renda. No Brasil, estudo recente estimou uma prevalência de 2,9% de crianças brasileiras com baixo peso para a idade. A Política Nacional de Alimentação e Nutrição propõe a implementação de ações específicas para o combate ao binômio infecção-desnutrição que afeta principalmente crianças provenientes de classes econômicas com reduzido poder aquisitivo, em regiões com baixos índices de desenvolvimento econômico e social. Esta síntese rápida de evidências teve como objetivo identificar opções para políticas de enfrentamento da desnutrição aguda em crianças abaixo de cinco anos de idade. Opções para enfrentar o problema: De 1.261 registros recuperados das bases de dados, após processo de seleção e elegibilidade, vinte e quatro revisões sistemáticas (RS) foram incluídas nesta síntese narrativa. Os resultados foram organizados em doze opções para prevenir ou tratar o déficit de peso em crianças menores de cinco anos. Efeitos positivos foram relatados nas RS para uma variedade de estratégias, no entanto, algumas incertezas também foram apontadas. Com relação à qualidade metodológica, cinco RS foram classificadas como de confiança alta, sete de confiança baixa e doze de confiança criticamente baixa.


The problem: The World Health Organization (WHO) points out that around 45% of deaths among children under five are related to malnutrition, and that these occur mainly in low- and middle-income countries. In Brazil, a recent study estimated a prevalence of 2.9% of Brazilian children with low weight for age. The National Food and Nutrition Policy proposes the implementation of specific actions to combat the infection-malnutrition binomial that mainly affects children from economic classes with low purchasing power, in regions with low levels of economic and social development. This rapid synthesis of evidence aimed to identify options for policies to address acute malnutrition in children under five years of age. Options for tackling the problem: From 1,261 records retrieved from the databases, after the selection and eligibility process, twenty-four systematic reviews (SR) were included in this narrative synthesis. The results were organized into twelve options for preventing or treating underweight in children under five years of age. Positive effects were reported on the SR for a variety of strategies, however, some uncertainties were also pointed out. With regard to methodological quality, five SR were classified as having high confidence, seven as low confidence and twelve as critically low confidence.


Assuntos
Transtornos da Nutrição Infantil , Doença Aguda , Revisão , Política Informada por Evidências
6.
Brasília; Fiocruz Brasília;Instituto de Saúde de São Paulo; 19 de maio de 2022. 62 p.
Não convencional em Português | LILACS, ColecionaSUS, PIE, SDG | ID: biblio-1370193

RESUMO

Contexto: Na década de 1970, o Relatório Lalonde apresentou-se como uma nova perspectiva de saúde e um ponto de partida para o conceito de Cidades Saudáveis. Ele expôs um conceito ampliado de saúde ao afirmar que as melhorias das condições de saúde da população podem ser resultado de mudanças no ambiente físico-social e no estilo de vida. Pergunta: Quais são os critérios adotados em diferentes partes do mundo para caracterizar cidades/municípios saudáveis? Método: As buscas foram realizadas em PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde e Social Systems Evidence, em 8 e 10 de março de 2022, com o propósito de identificar estudos primários e secundários que abordassem critérios para caracterização de Cidades Saudáveis. Utilizando atalhos de revisão rápida para simplificar o processo, apenas o processo de seleção por títulos e resumos foi realizado em duplicidade e de forma independente. Foram incluídos estudos publicados em inglês, espanhol e português, e não houve limitação para inclusão quanto ao delineamento ou data de publicação. Os estudos incluídos foram avaliados quanto à qualidade metodológica com instrumentos específicos para cada delineamento. Resultados: As publicações recuperadas nas fontes de dados foram 2.723, das quais 24 foram incluídas após o processo de seleção. Os domínios das Cidades Saudáveis propostos pela OMS foram utilizados para agregar os estudos incluídos, conforme apresentado a seguir. Domínio 1: Melhorar a governança da cidade para a saúde e bem-estar. Seis artigos foram indicados neste domínio, que trata sobre parcerias locais para promover a saúde; responsabilização e prestação de contas; utilização de um perfil de saúde na cidade em conjunto com um plano de desenvolvimento de saúde; promoção da saúde nas políticas públicas; e diplomacia na cidade. Domínio 2: Reduzir/minimizar as desigualdades em saúde. Cinco artigos foram incluídos neste domínio, que aborda o significado e as formas de medir os problemas de desigualdade social e impacto sobre a sociedade; e desenvolver um plano de ação para resolver os conflitos. Domínio 3: Promover a abordagem de saúde em todas as políticas. Sete artigos são apresentados neste domínio, que se refere a mecanismos de formulação de políticas locais com coerência para benefício da saúde e para aumentar a capacidade de avaliação dos impactos na saúde. Domínio 4: Promover o desenvolvimento e o empoderamento da comunidade e criar ambientes sociais que apoiem a saúde. Cinco artigos foram associados a este domínio, que abarca temas de promoção do letramento e resiliência da comunidade; promoção da inclusão social e projetos comunitários; garantia de acesso à assistência social; incentivo à prática de atividade física em todas as idades; criação de ambientes físicos e sociais livres de fumo; incentivo à alimentação saudável e limitação do acesso a alimentos ricos em açúcares; e abordagem de problemas de saúde mental e bem-estar social. Domínio 5: Criar ambientes físicos e construídos que apoiem a saúde e as escolhas saudáveis. Onze estudos foram arrolados neste domínio, que aborda temas como criar bairros seguros e limpos; promover e investir em deslocamento saudável (a pé ou de bicicleta); enfrentar os problemas de saneamento básico, poluição sonora e do ar, mudanças climáticas, diminuição da emissão de carbono, higiene e habitação; incentivar a receptividade de crianças e idosos; garantir acesso a áreas verdes para convívio social e investir em planejamento urbano saudável. Domínio 6: Melhorar a qualidade e o acesso aos serviços locais de saúde e sociais. Um estudo foi associado a este domínio, que é caracterizado por assegurar a cobertura universal na saúde e remover barreiras; melhorar a qualidade de serviços para a comunidade e a articulação entre os serviços de atenção primária à saúde e outros serviços públicos de saúde. Domínio 7: Considerar todas as pessoas no planejamento da cidade e priorizar os mais vulneráveis. Quatro artigos foram relacionados neste domínio, que se refere à prática saudável para crianças no início da vida, garantir acesso à educação para todos, garantir o envelhecimento saudável e identificar nas cidades as necessidades das pessoas mais vulneráveis. Domínio 8: Fortalecer os serviços locais de saúde pública e a capacidade de lidar com emergências relacionadas à saúde. Um artigo foi citado neste domínio, que trata de temáticas de investimento em programas de promoção da saúde e prevenção de doenças com base na população e comunidade; cuidar do problema de obesidade em jovens e adultos; e lidar com emergências relacionadas às mudanças climáticas e fenômenos como epidemias e desastres naturais. Domínio 9: Manter um plano de preparação, prontidão e resposta urbana em emergências de saúde pública. Nenhum estudo foi associado a este domínio, que é caracterizado pelo desenvolvimento de práticas de vigilância inclusivas; promoção de informações e práticas com base em evidências; entendimento e ação sobre as vulnerabilidades; trabalho em fortalecimento e respostas comunitárias; e planejamento de medidas de emergências. Outras propostas: Dois estudos abordam proposições que não foram associadas diretamente aos domínios recomendados pela OMS, mas que podem contribuir para aprimorar os critérios de Cidades Saudáveis. Um deles discute o conceito de cidades inteligentes, que utilizam tecnologias de informação e comunicação para melhorar a produtividade e organizar uma governança mais aberta. O outro estudo tem como foco o ecofeminismo, trabalho reprodutivo e de cuidado, planejamento urbano feminista e o incentivo para integração da saúde humana e ambiental. Considerações finais: Os estudos incluídos apresentam informações relevantes sobre a caracterização de Cidades Saudáveis, principalmente os diferentes conceitos abordados acerca do que considerar na avaliação e implementação de cidades e comunidades saudáveis. Os resultados mostram que ainda são escassos os relatos sobre experiências de implementação da proposta de Cidades Saudáveis. As ações de promoção da saúde, como a criação de ambientes físicos e construídos que apoiem a saúde e as escolhas saudáveis, o planejamento urbano voltado à abordagem de uma grande diversidade de problemas e soluções, a promoção da abordagem de saúde em políticas de outros setores e a melhora da governança na cidade para saúde e bem-estar, fazem parte do rol de critérios de Cidades Saudáveis, e têm sido postas em prática em muitos municípios, inclusive no Brasil. No entanto, as estratégias de busca desta revisão rápida não conseguiram recuperar tais experiências nacionais. O fato de não terem sido recuperadas nas buscas pode ser um indicativo de que o termo "cidade saudável" não tem sido considerado por muitos pesquisadores em suas publicações.


Context: In the 1970s, the Lalonde Report presented itself as a new perspective on health and a starting point for the concept of Healthy Cities. He exposed an expanded concept of health by stating that improvements in the population's health conditions can be the result of changes in the physical-social environment and in lifestyle. Question: What are the criteria adopted in different parts of the world to characterize healthy cities/municipalities? Method: The searches were carried out in PubMed, Virtual Health Library and Social Systems Evidence, on March 8 and 10, 2022, with the purpose of identifying primary and secondary studies that addressed criteria for the characterization of Healthy Cities. Using rapid review shortcuts to simplify the process, only the title and abstract selection process was performed in duplicate and independently. Studies published in English, Spanish and Portuguese were included, and there was no limitation for inclusion in terms of design or publication date. The included studies were evaluated for methodological quality with specific instruments for each design. Results: The publications retrieved from the data sources were 2,723, of which 24 were included after the selection process. The Healthy Cities domains proposed by WHO were used to aggregate the included studies, as shown below. Domain 1: Improve city governance for health and well-being. Six articles were indicated in this domain, which deals with local partnerships to promote health; accountability and accountability; use of a health profile in the city in conjunction with a health development plan; health promotion in public policies; and diplomacy in the city. Domain 2: Reduce/minimize health inequalities. Five articles were included in this domain, which addresses the meaning and ways of measuring problems of social inequality and impact on society; and develop an action plan to resolve conflicts. Domain 3: Promoting the health approach in all policies. Seven articles are presented in this domain, which refers to mechanisms for formulating local policies with coherence for the benefit of health and to increase the capacity to assess health impacts. Domain 4: Promote community development and empowerment and create social environments that support health. Five articles were associated with this domain, which covers topics of literacy promotion and community resilience; promoting social inclusion and community projects; guarantee of access to social assistance; encouraging the practice of physical activity at all ages; creating smoke-free physical and social environments; encouraging healthy eating and limiting access to foods rich in sugars; and addressing mental health and social well-being issues. Domain 5: Create physical and built environments that support health and healthy choices. Eleven studies were enrolled in this domain, which addresses topics such as creating safe and clean neighborhoods; promote and invest in healthy commuting (on foot or by bicycle); face the problems of basic sanitation, noise and air pollution, climate change, reduction of carbon emissions, hygiene and housing; encourage the receptivity of children and the elderly; ensure access to green areas for social interaction and invest in healthy urban planning. Domain 6: Improve the quality of and access to local health and social services. One study was associated with this domain, which is characterized by ensuring universal health coverage and removing barriers; improve the quality of services for the community and the articulation between primary health care services and other public health services. Domain 7: Consider all people in city planning and prioritize the most vulnerable. Four articles were listed in this domain, which refers to healthy practice for children early in life, ensuring access to education for all, ensuring healthy aging and identifying the needs of the most vulnerable people in cities. Domain 8: Strengthen local public health services and capacity to deal with health-related emergencies. An article was cited in this domain, which deals with investment themes in population and community-based health promotion and disease prevention programs; to take care of the problem of obesity in young people and adults; and dealing with emergencies related to climate change and phenomena such as epidemics and natural disasters. Domain 9: Maintain an urban preparedness, preparedness, and response plan for public health emergencies. No studies were associated with this domain, which is characterized by the development of inclusive surveillance practices; promotion of evidence-based information and practices; understanding and acting on vulnerabilities; work in community strengthening and responses; and planning of emergency measures. Other proposals: Two studies address propositions that were not directly associated with the domains recommended by the WHO, but that may contribute to improving the Healthy Cities criteria. One of them discusses the concept of smart cities, which use information and communication technologies to improve productivity and organize more open governance. The other study focuses on ecofeminism, reproductive and care work, feminist urban planning, and encouraging the integration of human and environmental health. Final considerations: The studies included present relevant information about the characterization of Healthy Cities, mainly the different concepts approached about what to consider in the evaluation and implementation of healthy cities and communities. The results show that there are still few reports on experiences of implementing the Healthy Cities proposal. Health promotion actions, such as creating physical and built environments that support health and healthy choices, urban planning aimed at addressing a wide range of problems and solutions, promoting a health approach in policies in other sectors and the improvement of governance in the city for health and well-being, are part of the list of Healthy Cities criteria, and have been put into practice in many municipalities, including Brazil. However, the search strategies of this rapid review failed to retrieve such national experiences. The fact that they were not retrieved in searches may be an indication that the term "healthy city" has not been considered by many researchers in their publications.


Assuntos
Humanos , Qualidade de Vida , Planejamento de Cidades , Cidade Saudável , Direção e Governança do Setor de Saúde , Promoção da Saúde , Saneamento em Desastres , Populações Vulneráveis , Pegada de Carbono
7.
Brasília; Fiocruz Brasília;Instituto de Saúde de São Paulo; 22 dez. 2021. 68 p. tab..
Não convencional em Português | LILACS, ColecionaSUS, PIE | ID: biblio-1361700

RESUMO

Contexto: Diversas ações de promoção de saúde têm sido realizadas em todo o mundo. Muitas vezes elas são intersetoriais, com forte participação social. Para continuar avançando, é importante entender em que medida essas ações têm sido implementadas e quais são seus efeitos na melhoria de indicadores de saúde. Nesse sentido, esta revisão rápida procurou identificar evidências de avaliação de programas e ações de promoção da saúde em nosso país. Pergunta: Qual é a situação de implementação de programas de promoção da saúde em municípios brasileiros? Métodos: As buscas foram realizadas na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e no Google Acadêmico, em 1 de novembro de 2021, com o propósito de identificar estudos primários e secundários que avaliaram a implementação de ações e programas de promoção da saúde em municípios brasileiros. Utilizando atalhos de revisão rápida para simplificar o processo, apenas o processo de seleção por títulos e resumos foi realizado em duplicidade e de forma independente. Os estudos incluídos foram avaliados quanto à qualidade metodológica com instrumentos específicos para cada delineamento. Resultados: De 372 publicações identificadas, 34 estudos foram incluídos nesta síntese narrativa. A apresentação dos achados foi organizada de acordo com os temas prioritários da Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS). Tema 1. Alimentação saudável: Treze estudos apresentaram resultados de avaliação da Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação, Rede Amamenta Brasil, Promoção da saúde infantil, Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, Programa Saúde na Escola, Programa Nacional de Alimentação Escolar, NutriSUS, Hortas em ambiente escolar. Tema 2. Prática corporal ou atividade física: Oito estudos apresentaram resultados de avaliação do Programa de educação pelo esporte, Programa Academia da Cidade, Programa Academia da Saúde, Programas de atividade física, Estratégia de promoção da atividade física e alimentação adequada e saudável. Tema 3. Redução da morbimortalidade em decorrência do uso abusivo de álcool e outras drogas: Seis estudos apresentaram resultados de avaliação do Programa Saúde na Escola, Programa de prevenção ao uso de drogas, Programa escolar europeu Unplugged#Tamojunto, Estratégias de prevenção ao uso de álcool, Unidade de redução de danos. Tema 4. Promoção do desenvolvimento sustentável: Cinco estudos apresentaram resultados de avaliação sobre Atuação profissional sobre os determinantes sociais de saúde no contexto do Programa Saúde da Família; Arranjos e estratégias inovadoras na atenção primária à saúde; Ações intersetoriais dos Programas Bolsa Família, Saúde da Família e Saúde na Escola; Projetos de melhoria da qualidade de vida; Programa de vigilância da qualidade da água para consumo humano. Tema 5. Redução da morbimortalidade por doenças crônicas não transmissíveis: Um estudo apresentou resultados de avaliação de ações educativas em nutrição para controle da obesidade. Tema 6. Prevenção da violência e estímulo à cultura de paz Um estudo apresentou resultados de avaliação do Projeto Disque Idoso. Considerações finais: Os estudos trouxeram informações relevantes sobre barreiras e facilitadores na implementação de programas específicos de promoção da saúde. Os resultados apresentados mostram a importância de se realizar estudos que avaliem a implementação de programas em diferentes contextos, uma vez que há grande diversidade entre os municípios brasileiros quanto à infraestrutura, capacidade de gestão dos programas, e volume de recursos humanos e materiais. Os estudos incluídos são de diversos delineamentos e foram avaliados por meio de instrumentos específicos, mostrando algumas falhas metodológicas. Esta revisão buscou estudos de avaliação da implementação de ações de promoção da saúde. Buscas dirigidas para cada ação isoladamente poderiam trazer informações mais abrangentes que não puderam ser recuperadas pelas estratégias aqui utilizadas.


Context: Several health promotion actions have been carried out around the world. They are often intersectoral, with strong social participation. To continue moving forward, it is important to understand to what extent these actions have been implemented and what are their effects on improving health indicators. In this sense, this quick review sought to identify evidence of evaluation of health promotion programs and actions in our country. Question: What is the status of implementation of health promotion programs in Brazilian municipalities? Methods: Searches were carried out in the Virtual Health Library (BVS) and Google Scholar, on November 1, 2021, with the purpose of identifying primary and secondary studies that evaluated the implementation of health promotion actions and programs in Brazilian municipalities. . Using rapid review shortcuts to simplify the process, only the title and abstract selection process was performed in duplicate and independently. The included studies were evaluated for methodological quality with specific instruments for each design. Results: Of 372 publications identified, 34 studies were included in this narrative synthesis. The presentation of the findings was organized according to the priority themes of the National Health Promotion Policy (PNPS). Theme 1. Healthy eating: Thirteen studies presented evaluation results of the Breastfeeding-Friendly Basic Unit Initiative, Breastfeeding Brazil Network, Child Health Promotion, Food and Nutrition Surveillance System, School Health Program, National School Feeding Program, NutriSUS, Vegetable Gardens in school environment. Theme 2. Body practice or physical activity: Eight studies presented evaluation results of the Education through Sport Program, Academia da Cidade Program, Academia da Saúde Program, Physical Activity Programs, Strategy for the promotion of physical activity and adequate and healthy eating. Theme 3. Reduction of morbidity and mortality due to abusive use of alcohol and other drugs: Six studies presented evaluation results of the Health at School Program, Drug use prevention program, European school program Unplugged#Tamojunto, Strategies to prevent drug use alcohol, harm reduction unit. Theme 4. Promotion of sustainable development: Five studies presented evaluation results on Professional action on the social determinants of health in the context of the Family Health Program; Innovative arrangements and strategies in primary health care; Intersectoral actions of the Bolsa Família, Family Health and School Health Programs; Projects to improve the quality of life; Program for monitoring the quality of water for human consumption. Theme 5. Reduction of morbidity and mortality from chronic non-communicable diseases: A study presented results of evaluation of educational actions in nutrition to control obesity. Theme 6. Preventing violence and encouraging a culture of peace A study presented evaluation results of the Disque Idoso Project. Final considerations: The studies brought relevant information about barriers and facilitators in the implementation of specific health promotion programs. The results presented show the importance of carrying out studies that evaluate the implementation of programs in different contexts, since there is great diversity among Brazilian municipalities in terms of infrastructure, program management capacity, and volume of human and material resources. The included studies are of different designs and were evaluated using specific instruments, showing some methodological flaws. This review sought studies to evaluate the implementation of health promotion actions. Searches directed to each action in isolation could bring more comprehensive information that could not be retrieved by the strategies used here.


Assuntos
Sistemas Locais de Saúde/organização & administração , Promoção da Saúde , Indicadores Básicos de Saúde
8.
Brasília; Fiocruz Brasília;Instituto de Saúde de São Paulo; 10 set. 2021. 21 p.
Não convencional em Português | LILACS, ColecionaSUS, PIE | ID: biblio-1358551

RESUMO

Esta revisão rápida foi comissionada e subsidiada pelo Ministério da Saúde, no âmbito do projeto GEREB-010-FIO-20 e faz parte da Coleção "Rapid response for health promotion". Contexto: A alimentação adequada e saudável é um direito humano básico e para o seu cumprimento requer programas e políticas públicas que incidam sobre a produção, a disponibilidade, a distribuição e o acesso aos alimentos, visando à redução de iniquidades no consumo alimentar. O guia alimentar para a população brasileira orienta a preferência por alimentos in natura e minimamente processados, dentre eles as frutas, verduras, legumes, arroz e feijão. Assim, a identificação dos determinantes para o consumo de frutas, verduras, legumes, arroz e feijão pode contribuir para o fortalecimento das políticas públicas. Pergunta: Quais fatores determinam o consumo de frutas, verduras, legumes, arroz e feijão em países de baixa e média renda? Métodos: A primeira busca nas bases de dados foi realizada para identificar revisões sistemáticas (RS), tendo recuperado 930 registros e incluído 5 RS, após processo de seleção e elegibilidade. Na avaliação da qualidade metodológica com a ferramenta AMSTAR 2, todas as RS foram consideradas de confiança criticamente baixa. Como as RS abordaram apenas o consumo de frutas e hortaliças, realizou-se uma busca adicional para identificar estudos primários sobre determinantes do consumo de arroz e feijão. De 1.442 registros identificados, nenhum atendeu aos critérios desta revisão. Resultados: Cinco revisões sistemáticas apresentaram determinantes para o consumo de frutas e hortaliças. Atributos sensoriais e físicos dos alimentos, acessibilidade e preço dos alimentos, fatores sociodemográficos como renda, educação e local de moradia, influência de pais, pares e mídias sociais, conhecimento, expectativa e conveniência foram os determinantes descritos pelas revisões que impactam no consumo de frutas e hortaliças. Não foram encontrados resultados sobre fatores que influenciam no consumo de arroz e feijão. Considerações finais: Embora as RS tenham apresentado diversas categorias de determinantes sobre o consumo de frutas e hortaliças, elas se referem a poucos estudos primários, com baixa representatividade de estudos brasileiros. Uma importante lacuna são estudos sobre o padrão alimentar no Brasil que abordem o consumo de arroz e feijão. Além disso, é importante considerar a baixa qualidade metodológica das RS.


This rapid review was commissioned and subsidized by the Ministry of Health, within the scope of the GEREB-010-FIO-20 project and is part of the "Rapid response for health promotion" Collection. Context: Adequate and healthy food is a basic human right and its fulfillment requires public programs and policies that affect the production, availability, distribution and access to food, with a view to reducing inequities in food consumption. The food guide for the Brazilian population guides the preference for fresh and minimally processed foods, including fruits, vegetables, rice and beans. Thus, the identification of the determinants for the consumption of fruits, vegetables, rice and beans can contribute to the strengthening of public policies. Question: What factors determine the consumption of fruits, vegetables, rice and beans in low- and middle-income countries? Methods: The first search in the databases was performed to identify systematic reviews (SR), having retrieved 930 records and included 5 RS, after the selection and eligibility process. In the assessment of methodological quality with the AMSTAR 2 tool, all SRs were considered critically low confidence. As the SRs only addressed the consumption of fruits and vegetables, an additional search was carried out to identify primary studies on determinants of rice and beans consumption. Of 1,442 records identified, none met the criteria for this review. Results: Five systematic reviews presented determinants for the consumption of fruits and vegetables. Sensory and physical attributes of food, accessibility and price of food, sociodemographic factors such as income, education and place of residence, influence of parents, peers and social media, knowledge, expectation and convenience were the determinants described by the reviews that impact fruit consumption and vegetables. No results were found on factors that influence the consumption of rice and beans. Final considerations: Although the SRs have presented several categories of determinants on the consumption of fruits and vegetables, they refer to few primary studies, with low representation of Brazilian studies. An important gap is studies on the dietary pattern in Brazil that address the consumption of rice and beans. In addition, it is important to consider the low methodological quality of the SRs.


Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Adulto , Idoso , Ingestão de Alimentos , Dieta Saudável/economia , Fatores Sociais , Verduras , Países em Desenvolvimento , Frutas
9.
Brasília; Fiocruz Brasília;Instituto de Saúde de São Paulo; 14 jul. 2021. 40 p.
Não convencional em Português | LILACS, ColecionaSUS, PIE | ID: biblio-1358489

RESUMO

Esta revisão rápida foi comissionada e subsidiada pelo Ministério da Saúde, no âmbito do projeto GEREB-010-FIO-20 e faz parte da Coleção "Rapid response for health promotion". Contexto: A Política Nacional de Promoção da Saúde reconhece a necessidade de implementação das ações de maneira integrada, transversal e intersetorial. A promoção da saúde é caracterizada como um conjunto de formas e estratégias, individuais e coletivas, de produzir saúde, em articulação intersetorial com forte participação social. Assim, seu processo de implementação contempla um novo paradigma da saúde e os processos que levam ao adoecimento, deslocando o foco da doença e acolhendo os modos e contextos de vida. Muitos avanços ocorreram nas políticas e programas de promoção à saúde, no entanto há uma necessidade de metodologias para monitorar e avaliar as ações nesse campo. Uma metodologia estruturada serve como um modelo que possibilita um passo a passo a fim de construir e avaliar um programa de intervenção e sua implementação. Pergunta: Quais são as metodologias que têm sido utilizadas para monitorar e avaliar o resultado e o impacto das ações de Promoção da Saúde na APS? Métodos: Três frameworks para avaliação e monitoramento de ações de promoção da saúde foram identificados: RE-AIM, PRECEDE-PROCEED, PROCTOR e colaboradores. Buscas manuais foram realizadas nas fontes de informação Pubmed e Google Acadêmico para identificar artigos que abordassem os conceitos e o modo de operação desses frameworks, bem como exemplos de estudos que os tenham aplicado. As buscas foram realizadas por uma revisora e as extrações de dados por três revisores. Não foi realizada a avaliação da qualidade metodológica dos estudos. Os resultados são apresentados em síntese narrativa. Resultados: As buscas manuais recuperaram treze publicações, das quais dez compuseram a síntese narrativa desta revisão rápida. Cinco artigos abordando o framework RE-AIM são apresentados, um que discorre sobre o modelo e quatro que ilustram suas possibilidades de aplicação (exemplos de estudos de desenhos diversos sobre intervenções em atividade física, obesidade infantil e mudanças no estilo de vida). Para o framework PRECEDE-PROCEED foram incluídos um artigo sobre o modelo e dois artigos que exemplificam sua aplicação na avaliação de programa de saúde comunitária para adultos hipertensos e aconselhamento de atividade física. O modelo de ciência de implementação proposto por Proctor e colaboradores é abordado em um artigo e exemplificado em outro sobre avaliação qualitativa de um programa de promoção de saúde para usuários com risco de desenvolver doenças. Considerações finais: São apresentados três frameworks para avaliação de ações de promoção da saúde em ambientes de APS. Os modelos são distintos entre si e, de maneira geral, os estudos que os utilizaram indicam que eles podem ser boas ferramentas para planejar, implementar, monitorar e avaliar programas e ações de promoção de saúde.


This rapid review was commissioned and subsidized by the Ministry of Health, within the scope of the GEREB-010-FIO-20 project and is part of the "Rapid response for health promotion" Collection. Context: The Brazilian National Health Promotion Policy recognizes the need to implement actions in an integrated, transversal and intersectoral manner. Health promotion is characterized as a set of individual and collective ways and strategies to produce health, in intersectoral articulation with strong social participation. Thus, its implementation process contemplates a new health paradigm and the processes that lead to illness, shifting the focus of the disease and welcoming the ways and contexts of life. Many advances have been made in health promotion policies and programs, however there is a need for methodologies to monitor and evaluate actions in this field. A structured methodology serves as a model that provides a step-by-step approach to building and evaluating an intervention program and its implementation. Question: What methodologies have been used to monitor and evaluate the result and impact of Health Promotion actions in PHC? Methods: Three frameworks for evaluating and monitoring health promotion actions were identified: RE-AIM, PRECEDE-PROCEED, PROCTOR and collaborators. Manual searches were carried out in Pubmed and Google Scholar information sources to identify articles that addressed the concepts and operation of these frameworks, as well as examples of studies that have applied them. Searches were performed by one reviewer and data extractions by three reviewers. The evaluation of the methodological quality of the studies was not performed. The results are presented in narrative synthesis. Results: Manual searches retrieved thirteen publications, ten of which composed the narrative synthesis of this quick review. Five articles addressing the RE-AIM framework are presented, one that discusses the model and four that illustrate its application possibilities (examples of studies of different designs on interventions in physical activity, childhood obesity and changes in lifestyle). For the PRECEDE-PROCEED framework, an article about the model and two articles that exemplify its application in the evaluation of a community health program for hypertensive adults and physical activity counseling were included. The implementation science model proposed by Proctor and collaborators is addressed in an article and exemplified in another on qualitative evaluation of a health promotion program for users at risk of developing diseases. Final considerations: Three frameworks for evaluating health promotion actions in PHC environments are presented. The models are distinct from each other and, in general, the studies that used them indicate that they can be good tools for planning, implementing, monitoring and evaluating health promotion programs and actions.


Assuntos
Atenção Primária à Saúde/normas , Avaliação do Impacto na Saúde , Promoção da Saúde/métodos
10.
Brasília; Fiocruz Brasília;Instituto de Saúde de São Paulo; 28 jun. 2021. 83 p.
Não convencional em Português | LILACS, ColecionaSUS, PIE | ID: biblio-1358529

RESUMO

Esta síntese rápida de evidências foi comissionada e subsidiada pelo Ministério da Saúde, no âmbito do projeto GEREB-010-FIO-20 e faz parte da Coleção "Rapid response for health promotion". O problema: A Promoção da Saúde é composta por um conjunto de ações e estratégias, individuais e coletivas, com articulação intersetorial e especialmente com forte participação social. Todos esses fatores tornam sua implementação um grande desafio. Esta síntese rápida de evidências teve como finalidade identificar intervenções com abordagens comunitárias que podem ser promissoras para a promoção da saúde no âmbito da atenção primária à saúde. Opções para enfrentar o problema: De 1.429 publicações identificadas nas bases de dados, 36 revisões sistemáticas (RS) foram selecionadas para compor esta síntese narrativa. Com relação à qualidade metodológica, duas RS foram classificadas como de confiança alta, quatro de confiança moderada, duas de confiança baixa e vinte e oito de confiança criticamente baixa. A apresentação dos resultados foi organizada em sete opções de abordagens comunitárias para lidar com oproblema, agrupando-se as intervenções por similaridade. As estratégias apresentadas nas opções podem serimplementadas de forma única ou combinada, de acordo com os contextos locais. Embora muitos efeitospositivos das intervenções analisadas sejam relatados nas RS, é importante também considerar as incertezasapontadas com relação a algumas intervenções. Opção 1. Abordagens comunitárias para redução de morbimortalidade por doenças crônicas não transmissíveis: Treze RS apresentaram efeitos das intervenções para redução da morbimortalidade por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), entre as quais hipertensão arterial sistêmica, diabetes melito tipo 2, câncer, doenças cardiovasculares, transtorno mental, multimorbidades e DCNT não especificadas. De modo geral, os resultados foram benéficos com intervenções de educação, acompanhamento de profissionais da saúde e técnicas comportamentais, combinadas entre si ou não. Opção 2. Abordagens comunitárias para prevenção e controle de tabagismo: Oito RS identificaram efeitos positivos com intervenções de aconselhamento; educacionais e eventos culturais; conduzidas por farmacêuticos; dirigidas a profissionais de saúde; com múltiplos componentes. Opção 3. Abordagens comunitárias para redução de morbimortalidade em decorrência do uso abusivo de álcool e outras drogas: Seis RS mostraram resultados positivos com intervenções por meio de tecnologia digital; motivacionais; com participação da família e pessoas significativas; dirigidas a conselheiros; para população indígena; e com múltiplos componentes. Opção 4. Abordagens comunitárias para promoção de práticas corporais ou de atividade física: Seis RS apresentaram os efeitos positivos quanto a intervenções educacionais; caminhada; dança; esquemas de referência de exercícios; com abordagem participativa; uso de lembretes; aconselhamento, sessões em grupo ou por correio; com múltiplos componentes. Opção 5. Abordagens comunitárias para promoção de alimentação saudável: Duas RS relataram resultados positivos com intervenções de aconselhamento dietético ou aconselhamento nutricional; educacionais; consumo de dieta tradicional; suplementação de nutrientes; com participação do setor comercial; subsídio para consumo de frutas e vegetais; com múltiplos componentes; política de nutrição. Opção 6. Abordagens comunitárias para prevenção de violência e estímulo à cultura de paz: Uma RS mostrou resultados positivos de intervenções com foco em âmbitos primário (implementadas universalmente para prevenir o início da violência); secundário (implementadas seletivamente com jovens com maior risco de violência) e terciário (com foco em jovens que já tenham praticado comportamento violento). Opção 7. Abordagens comunitárias para redução de morbimortalidade por acidentes de trânsito: Uma RS apresentou os benefícios de intervenções com múltiplos componentes, incluindo envolvimento e coordenação da comunidade, estratégias com base em habilidades, detecção e redução de danos, redução da oferta de bebidas.


This rapid synthesis of evidence was commissioned and subsidized by the Ministry of Health, within the scope of the GEREB-010-FIO-20 project and is part of the "Rapid response for health promotion" Collection. The problem: Health Promotion is composed of a set of actions and strategies, individual and collective, with intersectoral articulation and especially with strong social participation. All these factors make its implementation a major challenge. This rapid synthesis of evidence aimed to identify interventions with community-based approaches that may hold promise for health promotion within primary health care. Options to tackle the problem: From 1,429 publications identified in the databases, 36 systematic reviews (SR) were selected to compose this narrative synthesis. Regarding the methodological quality, two SRs were classified as high confidence, four as moderate confidence, two as low confidence and twenty-eight as critically low confidence. The presentation of the results was organized into seven options of community approaches to deal with the problem, grouping the interventions by similarity. The strategies presented in the options can be implemented singly or in combination, according to local contexts. Although many positive effects of the analyzed interventions are reported in the SRs, it is also important to consider the uncertainties pointed out in relation to some interventions. Option 1. Community approaches to reduce morbidity and mortality from chronic non-communicable diseases: Thirteen RS showed effects of interventions to reduce morbidity and mortality from chronic non-communicable diseases (NCDs), including systemic arterial hypertension, type 2 diabetes mellitus, cancer, cardiovascular diseases , mental disorder, multimorbidities and unspecified NCDs. In general, the results were beneficial with education interventions, monitoring of health professionals and behavioral techniques, combined or not. Option 2. Community approaches to tobacco prevention and control: Eight SRs identified positive effects with counseling interventions; educational and cultural events; led by pharmacists; addressed to health professionals; with multiple components. Option 3. Community approaches to reducing morbidity and mortality from alcohol and drug abuse: Six SRs showed positive results with interventions using digital technology; motivational; with the participation of the family and significant others; addressed to advisers; for indigenous population; and with multiple components. Option 4. Community approaches to promoting body practices or physical activity: Six SRs showed positive effects in terms of educational interventions; walking; dance; exercise reference schemes; with a participatory approach; use of reminders; counseling, group or mail-in sessions; with multiple components. Option 5. Community approaches to promoting healthy eating: Two SRs reported positive results with dietary counseling or nutrition counseling interventions; educational; consumption of traditional diet; nutrient supplementation; with the participation of the commercial sector; subsidy for consumption of fruits and vegetables; with multiple components; nutrition policy. Option 6. Community Approaches to Preventing Violence and Encouraging a Culture of Peace: One SR showed positive results from interventions focused on primary levels (implemented universally to prevent the onset of violence); secondary (selectively implemented with youth at higher risk of violence) and tertiary (focused on youth who have already engaged in violent behavior). Option 7. Community approaches to reducing morbidity and mortality from road traffic accidents: An SR presented the benefits of multi-component interventions, including community involvement and coordination, skills-based strategies, harm detection and reduction, and beverage supply reduction.


Assuntos
Humanos , Atenção Primária à Saúde/normas , Saúde Pública/métodos , Promoção da Saúde
11.
Brasília; Fiocruz Brasília;Instituto de Saúde de São Paulo; 26 mar. 2021. 16 p.
Não convencional em Português | LILACS, ColecionaSUS, PIE | ID: biblio-1358537

RESUMO

Esta revisão rápida foi comissionada e subsidiada pelo Ministério da Saúde, no âmbito do projeto GEREB-010-FIO-20 e faz parte da Coleção "Rapid response for health promotion". Contexto: Conforme a Política Nacional de Saúde Bucal, as práticas de saúde bucal (SB) estão incorporadas em todos os níveis de atenção do SUS. Na atenção primária à saúde (APS), as equipes de SB trabalham alinhadas a equipes de Saúde de Família para garantir o acesso da população a ações de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação relacionadas à saúde bucal. Pergunta: Qual a prevalência de acesso a serviços de saúde bucal na Atenção Primária à Saúde entre gestantes, conforme seu perfil socioeconômico? Métodos: Três bases da literatura eletrônica e o Google Acadêmico foram buscadas em março de 2021 para identificar estudos sobre o acesso e utilização de serviço de saúde bucal da APS entre gestantes. Utilizando atalhos de revisão rápida para simplificar o processo, foi realizada seleção e extração dos dados com posterior avaliação da qualidade. Em seguida, os resultados foram reunidos em síntese narrativa. Resultados: A busca retornou 1.168 referências únicas, que após seleção resultaram na inclusão de 8 estudos. Os estudos incluídos eram transversais ou de abordagem qualitativa, cuja condução foi considerada adequada a partir dos instrumentos de avaliação metodológica. As gestantes estudadas representavam populações das cidades de Currais Novos (RN), Dourados (MS), Rio de Janeiro (RJ), Grande Vitória (ES), São Mateus (ES), Porto Alegre (RS) e Rio Grande (RS). Um estudo avaliou todas as macrorregiões brasileiras a partir dos dados dos dois primeiros ciclos do PMAQ (2011-2014). A escolaridade foi o único indicador do perfil socioeconômico descrito para todas as populações e a maioria apresentou a realização de consulta odontológica como medida de acesso e utilização dos serviços de saúde bucal. Considerações finais: Esta revisão rápida apresenta resultados de acesso da saúde bucal em registros pontuais com contextos específicos, limitando os resultados de prevalência. Não foram registradas participações de beneficiárias do Programa Bolsa Família. É recomendado novos estudos para a realização de estimativas de prevalência e generalização para outros grupos de modo a beneficiar a população de interesse.


This rapid review was commissioned and subsidized by the Ministry of Health, within the scope of the GEREB-010-FIO-20 project and is part of the "Rapid response for health promotion" Collection. Context: According to the Brazilian National Oral Health Policy, oral health practices (OH) are incorporated into all levels of care in the SUS. In primary health care (PHC), OH teams work in line with Family Health teams to ensure the population's access to oral health promotion, prevention, treatment and rehabilitation actions. Question: What is the prevalence of access to oral health services in Primary Health Care among pregnant women, according to their socioeconomic profile? Methods: Three electronic literature databases and Google Scholar were searched in March 2021 to identify studies on the access and use of PHC oral health services among pregnant women. Using quick review shortcuts to simplify the process, data selection and extraction were performed with subsequent quality assessment. Then, the results were gathered in narrative synthesis. Results: The search returned 1,168 unique references, which after selection resulted in the inclusion of 8 studies. The included studies were cross-sectional or of a qualitative approach, whose conduction was considered adequate based on the methodological assessment instruments. The pregnant women studied represented populations from the cities of Currais Novos (RN), Dourados (MS), Rio de Janeiro (RJ), Grande Vitória (ES), São Mateus (ES), Porto Alegre (RS) and Rio Grande (RS). One study evaluated all Brazilian macro-regions using data from the first two PMAQ cycles (2011-2014). Education was the only indicator of the socioeconomic profile described for all populations, and most of them had a dental appointment as a measure of access and use of oral health services. Final considerations: This quick review presents results of access to oral health in punctual records with specific contexts, limiting the prevalence results. There were no participations of beneficiaries of the Bolsa Família Program. Further studies are recommended to carry out prevalence estimates and generalization to other groups in order to benefit the population of interest.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Atenção Primária à Saúde , Fatores Socioeconômicos , Serviços de Saúde Bucal/estatística & dados numéricos , Gestantes
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